Skip to content

Âmbito

Na região Sudoe, que engloba as comunidades autónomas espanholas (exceto as Ilhas Canárias), as regiões sudoeste da França, as regiões continentais de Portugal, Gibraltar e o Principado de Andorra, cada indivíduo produz cerca de 136 kg de biorresíduos por ano, perfazendo um total de 11 milhões de toneladas de biorresíduos/ ano, sendo que 9 destes são restos alimentares.

No caso das lamas provenientes das Estações de Tratamento de Águas  e de Águas Residuais, estima-se que sejam produzidas cerca de 1 milhão 300 mil toneladas por ano.

Como é realizada a gestão destes resíduos?

Cerca de 65% dos biorresíduos são incinerados ou depositados em aterro sanitário, devido à baixa implementação de projetos de recolha seletiva.

No caso das lamas, o principal destino final destas é o aproveitamento agrícola (56%), após a conversão da matéria orgânica em biogás e a aplicação do corretivo/composto como fertilizante. Os demais percentuais são incinerados (24%) ou enviados para aterro (10%).

O que propõe o projeto ECOVAL?

Uma mudança nos sistemas de gestão de biorresíduos, de modo a integrar a separação na fonte e uma substituição do atual modelo de consumo linear pelo circular, através da valorização de lamas e biorresíduos graças ao desenvolvimento de tecnologias inovadoras, mais sustentáveis ​do ponto de vista económico e ambiental.

Os biorresíduos e as lamas são uma potencial fonte de carbono orgânico que pode ser transformado em bio produtos de alto valor acrescentado, como os ácidos gordos voláteis (AGVs).

Assim, pretende-se que o projeto ECOVAL demonstre técnicas e ferramentas de controlo do processo anaeróbio, que se baseiam na inibição da última etapa do processo de digestão anaeróbia para obtenção de biogás, promovendo assim o processo fermentativo de acidogénese.